30 julho 2011

1001 Filmes: Arizona Nunca Mais (Raising Arizona)

DIREÇÃO: irmãos Coen (Joel Coen, diretor oficial; Ethan Coen, diretor não oficial);
ANO: 1987;
GÊNEROS: Comédia;
NACIONALIDADE: EUA;
IDIOMA: inglês;
ROTEIRO: irmãos Coen;
BASEADO EM: ideia dos irmãos Coen;
PRINCIPAIS ATORES: Nicolas Cage (H.I. McDunnough); Holly Hunter (Edwina 'Ed' McDunnough); Trey Wilson (Nathan Arizona); John Goodman (Gale Snoats); William Forsythe (Evelle Snoats); Sam McMurray (Glen); Frances McDormand (Dot); Randall 'Tex' Cobb (Leonard Smalls) e T.J. Kuhn (Nathan Arizona Jr.).





SINOPSE: "O ex-presidiário H.I. McDonnough preso tantas vezes que acaba se casando com a policial Edwina. Após algum tempo, descobrem que não podem ter filhos e decidem seqüestrar um dos quíntuplos de um casal de milionários, mas descobrem que criar um filho, ainda mais roubado de outros, que não é tão fácil como imaginaram." (CineClick).



"É um filme bastante gostoso de se assistir e, muitas vezes, mais cômico que muitos filmes classificados como tal. É bastante leve, familiar e fluído, apesar de o enredo do filme poder ser encaixado em um drama policial pesado, forte e intenso. É o nosso primeiro filme da dupla famosa 'Os Irmãos Cohen', e se for nesse ritmo, será algo bastante agradável acompanhá-los em outras tramas. É um filme que preza pela minuciosidade das atitudes e consequências, e que a cada momento apresenta um ingrediente novo para poder tornar a trama ainda mais complexa e de um desfecho natural e fácil. Apesar de tudo, mostra que muitas vezes criminosos não são necessariamente pessoas más, mas sim, pessoas que fizeram algo condenável e proibido pela sociedade. Uma impecável atuação de Nicolas Cage, e um encantamento com os bebês do filme."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Engraçado notar que quando se fala em algum filme de Ethan Jesse Coen e de Joel David Coen cita-se ambos como uma unidade, os ‘irmãos Coen’, não se falando nem de Ehan, nem de David sozinhos. E parece que esta parceria dá certo, trazendo fama e prêmios aos dois. O filme apresenta Nicolas Cage nos anos de 1980, com ótima performance nesta comédia, junto com o primeiro destaque de Holly Hunter, que mais tarde viria a se destacar como ganhadora de Oscar, Grammy e Globo de ouro em outros trabalhos. Assim, com a simplicidade na atuação e no roteiro o filme nos fala de um drama, mas com muito humor, nos fazendo entrar na vida de um casal que começa bastante egoísta, mas que alcança a humanização, vendo o lado dos outros também, percebendo que cada um tem seu lugar neste mundo e que o deles deve ser buscado (seja no Arizona ou em Utah, como brinca a comédia). Apesar de ser uma comédia tem um final bem reflexivo e com muitas questões existenciais, nos falando de sonhos que podemos sonhar, de como podemos ser leves como o ar e pensar os acontecimentos da vida com significados, com esperança e com otimismo misturado à dura realidade. Pensar que enquanto casal mesmo que não se tenha tudo, tem-se um ao outro. Pensar que esta capacidade de se sonhar com um futuro longe e próspero deve ser conservada, acreditando que se pode envelhecer junto com o outro e encontrar a felicidade achando atalhos e alternativas para os obstáculos e faltas. Como McDonnough idealiza: um lugar onde todos os pais são fortes, sábios e capazes e todas as crianças são felizes e amadas."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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28 julho 2011

Cássia Kiss: Olho No Espelho E Gosto De Ver Minhas Rugas

Terminamos o mês de julho homenageando mais um grande talento da nossa TV: a querida Cássia Kiss. Atualmente ela está fazendo enorme sucesso na novela das 19 horas da Rede Globo Morde & Assopra, interpretando a faxineira (e mãe) Dulce. A atriz é autora da frase que é título deste post, mostrando que seu talento foi construído ao longo de muita luta e formando uma densa história pessoal que foi aproveitada nos palcos. Abaixo um pouco sobre sua trajetória na vida e na arte, com fotos e vídeos significativos para ilustrar esta homenagem, que para nós é tão especial. Boa leitura!


Cássia Kiss Magro (São Caetano do Sul, 6 de janeiro de 1958) é uma atriz brasileira, célebre por seus trabalhos em telenovelas. Descendente de húngaros, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro aos 16 anos, onde chegou a vender sanduíche natural na praia, antes de ser famosa. Foi aluna da Fundação das Artes, uma das melhores escolas de música e arte da América Latina. Depois passou a fazer escola de teatro, com Silnei Siqueira. Conseguiu passar no vestibular para matemática, mas optou mesmo pelo teatro. Foi casada com João Alberto Fonseca, com quem teve dois filhos: Joaquim e Maria Cândida. Após a separação, casou-se com Sérgio Brandão, com quem teve mais dois filhos: Pedro Gabriel e Pedro Miguel. Atualmente é casada com o psiquiatra João Baptista Magro Filho.Iniciou sua carreira no teatro amador, integrando-se em um grupo que apresentava espetáculos na periferia e participava de festivais amadores. Durante dez anos, fez vários trabalhos em teatro, incluindo espetáculos infantis em escolas. Foi convidada pelo diretor Ulysses Cruz para integrar a sua companhia amadora, substituindo a atriz Haydée Figueiredo na peça Alice, O Que Uma Menina Bonitinha como Você Faz num País como Esse, de Paulo Afonso Grisolli. Depois, atuaria na peça Coronel dos Coronéis (1980), de autoria de Maurício Segall, muito elogiada na época.

Cássia é declaradamente espírita. Também declarou ter bulimia e sofrer de transtorno bipolar. Fez um aborto aos 17 anos, por ainda ser muito jovem e inexperiente, afirmando que não se arrependeu de tal ato, segundo ela, não era o momento certo para ter um filho. Filha de Josep Kiss, imigrante húngaro, Cássia foi registrada incorretamente no cartório como Cássia Kis (com apenas um 's'), mas não alterou seu registro de nascimento. Apesar disto, ela utilizava o nome artístico de Cássia Kiss. Atualmente ela usa, no nome artístico, o sobrenome conforme foi registrado no cartório mais o sobrenome do atual marido: Cássia Kis Magro.


Fez sua estréia na televisão em 1979, na novela Cara A Cara, da TV Bandeirantes. Na trama, interpretou a empregada doméstica da personagem de Fernanda Montenegro. Ainda em São Paulo, chegou a trabalhar em anúncios comerciais. Em 1981, mudou-se para o Rio de Janeiro. Seu primeiro trabalho profissional no Rio foi no espetáculo Quem Governa O Rei?, de Paulo Afonso Grisolli. No início, para complementar seu orçamento doméstico, trabalhava na cozinha de um restaurante natural, em troca de alimentação e dinheiro para condução. Ainda no início dos anos 1980, por intermédio do ator Luiz Armando Queiroz, fez um teste e foi aprovada para trabalhar no elenco do programa As Aventuras Do Tio Maneco, da TV Educativa.

Estreou na TV Globo em 1983, atuando em dois episódios do Caso Especial. No ano seguinte, fez o papel de uma freira na minissérie Padre Cícero, e, logo em seguida, foi convidada pelo diretor Wolf Maya para trabalhar na novela Livre Para Voar, quando viveu uma solteirona sisuda. Seu primeiro personagem de maior repercussão veio em 1985, na novela Roque Santeiro, em que interpretou Lulu, mulher do negociante Zé Das Medalhas. Tornou-se ainda mais conhecida por sua atuação em Vale Tudo, de 1988, que mobilizou os telespectadores em torno do assassinato da vilã Odete Roitman. A surpresa veio no último capítulo da trama: a assassina era ninguém menos do que Leila, sua personagem.


Em 1990, transferiu-se para a TV Manchete, onde trabalhou na novela Pantanal, na qual interpretou Maria Marruá. No mesmo ano, voltou para a TV Globo, a tempo de protagonizar, ao lado de Victor Fasano e Cláudia Abreu, a novela Barriga De Aluguel. Na trama, a atriz viveu o drama de uma mãe que decide alugar a barriga de uma mulher mais jovem, para realizar o sonho de ter seu filho.

Entre seus papéis preferidos, aponta a personagem central de Mamãe Coragem, em 1992, um dos episódios do Você Decide. Na história, interpretou uma catadora de lixo, mãe de cinco filhos, cujo dilema é vender ou não uma das cinco crianças para salvar as demais. Em 1993, despontou na telinha como Ilka Tibiriçá, a cômica solteirona cheia de trejeitos e com visual anos 1960, da novela Fera Ferida. Em 2001, a vilã Adma da novela Porto dos Milagres, obteve grande repercussão na mídia, tanto por parte do público quanto da crítica, tendo recebido o Prêmio Contigo! de Melhor Atriz. Nos anos 2000, além do trabalho em novelas, voltou a participar de minisséries da TV Globo. Trabalhou em Um Só Coração, de 2004, em Mad Maria, de 2005, de e em JK, de 2006, quando viveu uma mulher reprimida pelo marido, em outro de seus grandes momentos na TV. Em 2009, viveu a carola Mariana na segunda versão de Paraíso, em que sua personagem era esposa de Antero e mãe da protagonista Maria Rita.


Sempre preocupada com as questões sociais, participou, em 1989, de uma campanha do Ministério da Saúde sobre a prevenção do câncer de mama. Em 2006, foi madrinha, no Brasil, da Semana Mundial do Aleitamento Materno, promovida pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pelo Ministério da Saúde.

No cinema, esteve em mais de 15 filmes, entre eles Bicho De Sete Cabeças (2000), de Laís Bodanzky, por ele ganhou o Troféu Passista de Atriz Coadjuvante no Festival de Recife e o Prêmio Qualidade Brasil 2001 de Melhor Atriz.


Cássia é sempre notável em seus trabalhos no cinema, na TV e no teatro. Abaixo alguns de seus principais trabalhos na TV e no cinema:


2011 | Morde & Assopra | Televisão | Novela | Rede Globo: Dulce

2010 | Escrito Nas Estrelas | Televisão | Novela | Rede Globo: Francisca Aguillar
2010 | Chico Xavier | Cinema | de Daniel Filho: Iara

2009 | Paraíso | Televisão | Novela | Rede Globo: Mariana
2009 | Os Inquilinos | Cinema | de Sergio Bianchi: Professora

2008 | Casos E Acasos (Episódio: A Prova, A Namorada E A Isca) | Televisão | Série | Rede Globo: Débora
2008 | Casos E Acasos (Episódio: A Aliança, A Queixa E A Revista) | Televisão | Série | Rede Globo: Marilene
2008 | A Festa Da Menina Morta | Cinema | de Matheus Nachtergaele: Mãe
2008 | Meu Nome Não É Johnny | Cinema | de Mauro Lima: Juíza
2008 | Chega De Saudade | Cinema | de Laís Bodansky: Marici

2007 | Eterna Magia | Televisão | Novela | Rede Globo: Zilda
2007 | Não Por Acaso | Cinema | de Philippe Barcinski: Iolanda

2006 | Cobras & Lagartos | Televisão | Novela | Rede Globo: Henriqueta / Teresa Pacheco
2006 | JK | Televisão | Série | Rede Globo: Maria

2005 | Carga Pesada | Televisão | Série | Rede Globo: Dora
2005 | Mad Maria | Televisão | Série | Rede Globo: Amália
2005 | Tapete Vermelho | Cinema | de Luiz Alberto Pereira: Tia Malvina

2004 | Um Só Coração | Televisão | Série | Rede Globo: Guiomar Penteado
2004 | Ódiquê? | Cinema | de Felipe Joffily: Mãe do Paulinho

2003 | Agora É Que São Elas | Televisão | Novela | Rede Globo: Luisa

2002 | Sabor Da Paixão | Televisão | Novela | Rede Globo: Cecília

2001 | Porto dos Milagres | Televisão | Novela | Rede Globo: Ádma Guerrero
2001 | Bicho De Sete Cabeças | Cinema | de Laís Bodanzky: Meire Souza

2000 | Esplendor | Televisão | Novela | Rede Globo: Adelaide
2000 | Você Decide (Episódio: Glorinha Vai Às Compras) | Televisão | Série | Rede Globo
2000 | Condenado À Liberdade | Cinema | de Emiliano Ribeiro: Beatriz Vilhena
2000 | A Hora Marcada | Cinema | de Marcelo Taranto: Clarisse
2000 | O Circo Das Qualidades Humanas | Cinema | de Milton Alencar, Paulo Augusto Gomes, Geraldo Veloso e Jorge Moreno

1998 | Pecado Capital | Televisão | Novela | Rede Globo: Eunice
1998 | Você Decide (Episódio: Minhas Caras Amigas) | Televisão | Série | Rede Globo
1998 | Mulher | Televisão | Série | Rede Globo

1997 | Por Amor | Televisão | Novela | Rede Globo: Isabel Lafayette

1996 | Quem É Você | Televisão | Novela | Rede Globo: Beatriz

1993 | Você Decide (Episódio: Laços De Sangue) | Televisão | Série | Rede Globo
1993 | Fera Ferida | Televisão | Novela | Rede Globo: Ilka Tibiriçá

1992 | Você Decide (Episódio: Mamãe Coragem) | Televisão | Série | Rede Globo
1992 | Você Decide (Episódio: Armadilha Do Destino) | Televisão | Série | Rede Globo
1992 | Fronteiras Do Desconhecido (Episódio: A Personalidade Intrusa) | Televisão | Série | Rede Manchete: Valquíria

1991 | A Grande Arte | Cinema | de Walter Salles: Mercedes

1990 | Pantanal | Televisão | Novela | Rede Manchete: Maria Marruá
1990 | Barriga De Aluguel | Televisão | Novela | Rede Globo: Ana Paranhos de Alencar

1989 | Kananga Do Japão | Televisão | Novela | Rede Manchete: Harriet

1988 | Caso Especial (Episódio: O Boi Santo) | Televisão | Série | Rede Globo: Virgínia
1988 | Vale Tudo | Televisão | Novela | Rede Globo: Leila, assassina de Odete Almeida Roitman

1987 | Brega & Chique | Televisão | Novela | Rede Globo: Silvana
1987 | O País Dos Tenentes | Cinema | de João Batista de Andrade
1987 | Ele, o Boto | Cinema | de Walter Lima Júnior: Tereza
1987 | Alta Rotação | Cinema | de Marcos Manhães Marins: Isabel

1985 | Roque Santeiro | Televisão | Novela | Rede Globo: Lulu

1984 | Livre Para Voar | Televisão | Novela | Rede Globo: Verona
1984 | Caso Verdade (Episódio: Esperança) | Televisão | Série | Rede Globo: Juliana
1984 | Caso Verdade | Televisão | Série | Rede Globo: Raquel
1984 | Memórias Do Cárcere | Cinema | de Nelson Pereira dos Santos

1983 | Caso Especial (Episódio: A Bolsa Ou A Vida) | Televisão | Série | Rede Globo: Flávia
1983 | Caso Especial (Episódio: Domingo Em Família) | Televisão | Série | Rede Globo: Joanne Herring

1981 | As Aventuras Do Tio Maneco | Cinema | de Flávio Migliaccio: Nina

1979 | Cara A Cara | Televisão | Novela | Rede Bandeirantes


Abaixo os vídeos da participação da Cássia Kiss no quadro 'Arquivo Confidencial' do programa Domingão Do Faustão, da Rede Globo, exibido em 24.07.11:



Fonte: wikipedia e youtube.


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26 julho 2011

Olhares Mágicos #7: Amy

A seção 'Olhares Mágicos' traz a cada semana 5 imagens temáticas para sua apreciação, sendo estas continentes de significados para nós dois, mas que podem também mexer com as percepções, ideias, vontades, gostos, etc. dos visitantes deste espaço. Não podíamos deixar de prestar nossa primeira homenagem a Amy Winehouse, mais um talento sepultado pelos vícios e que deixará saudade daquilo que poderia ter sido feito!












Se desejar ver mais imagens mágicas acesse nosso Tumblr. Até a próxima seleção Olhares Mágicos!

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23 julho 2011

1001 Filmes +: A Rede Social (The Social Network)

DIREÇÃO: David Fincher;
ANO: 2010;
GÊNEROS: Drama;
NACIONALIDADE: EUA;
IDIOMA: inglês;
ROTEIRO: Aaron Sorkin;
BASEADO EM: livro 'The Accidental Billionaires' de Ben Mezrich;
PRINCIPAIS ATORES: Jesse Eisenberg (Mark Zuckerberg); Andrew Garfield (Eduardo Saverin); Justin Timberlake (Sean Parker); Armie Hammer (Cameron Winklevoss e Tyler Winklevoss); Max Minghella (Divya Narendra); Joseph Mazzello (Dustin Moskovitz); Patrick Mapel (Chris Hughes); John Getz (Sy); Denise Grayson (Gretchen); David Shelby (Gage); Rashida Jones (Marylin Delpy); Wallace Langham (Peter Thiel); Rooney Mara (Erica Albright); Brenda Song (Christy Lee); Malese Jow (Alice Cantwell); Shelby Young (K.C.); Dakota Johnson (Amelia Ritter); Trevor Wright (Josh Thompson); Dustin Fitzsimons (Presidente do Phoenix S-K Club) e Douglas Urbanski (Larry Summers).




SINOPSE: "Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg, analista de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. Porém, seu brilhantismo e sucesso demonstrado na sua vida profissional, não se repete em sua vida pessoal" (Adoro Cinema).



"O diretor nos presenteou com a fase mais turbulenta de uma da mais valiosas marcas do mundo, prestes a se tornar a maior de todas, o Facebook. Uma história marcada com uma repetição de atitudes de grandes gênios da humanidade. Infelizmente, a maioria desses gênios em suas áreas de atuação, também são péssimos articuladores na capacidade de lidar com pessoas e ficam, em muitos casos, por um triz de terem uma personalidade psicopática, onde aquele indivíduo age apenas pensando em si mesmo, mesmo que isso cause danos a outras pessoas e com seu grau de empatia zero, ou seja, não o incomoda saber que sua atitude danificou a vida de outras pessoas, mesmo que a pessoa em questão, seja seu braço direito em sua ideia de um novo negócio. E para representar essa história, foram escalados três atores sem grande reconhecimento e papeis, e que aqui se firmaram como ótimo atores, com atuações perfeitas, incluindo o 'cantor teen' Justin Timberlake, que me surpreendeu positivamente com sua atuação. É um filme contemporâneo, que conta a história do mundo contemporâneo e nos mostra mais um gênio, com suas qualidade e limitações. Recomendado!"

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Tecnicamente falando, as atuações de Jesse Eisenberg, Andrew Garfield e Justin Timberlake me encantaram, assim como a forma como a história foi contada e a belíssima trilha sonora que embala o drama de David Fincher. Mas o que eu gostaria de destacar mesmo é a questão virtual do filme, de como a história mostra como se dão os relacionamentos contemporâneos, de como vivemos na pós-modernidade, e farei isso utilizando a primeira cena, falando do ficcional Mark Zuckerberg vivido por Eisenberg. Assim, este jovem extremamente racional está com sua namorada, frente um ao outro, com uma mesa ao meio. Durante toda cena eles não se tocam e, apesar da busca de envolvimento por parte da garota, ele embala assuntos frios, mais de um ao mesmo tempo, gerando uma DR (discussão de relacionamento), que desemboca em um pedido de término do namoro pela garota. Mark pergunta, incrédulo, se ela fala sério, como se para ele toda aquela distancia afetiva fosse natural em um relacionamento. E ele não está errado, é assim que muitas das relações contemporâneas se dão, de forma virtual, sem toque, com uma mesa ao meio. Assim, em nossa vida de facebook, é fácil se conectar e se desconectar das pessoas, já que se alguém não me agrada, eu simplesmente a deleto do facebook ou do orkut, dou unfollow no twitter, envio um SMS comunicando. Tudo isso pode parecer pessimista demais, mas há esperanças: a cena final parece mostrar uma luz, deixando Mark como aquele que cada um na sociedade hoje é, um solitário, que, cansado de sua solidão parece querer tentar se ‘conectar’ verdadeiramente com outra pessoa, mesmo que ainda pelo facebook. E toda história mostra como Mark é possuído por sua falta de capacidade para se comunicar afetivamente (ele gosta muito do Eduardo, mas não consegue admitir), levando-o, assim ao sucesso intelectual, no qual joga toda sua energia. Por fim, um bom ator é aquele que consegue, no tempo que tem em cena, traduzir para o corpo os sentimentos, pensamentos e ações da personalidade daquele que interpreta, e Jesse Eisenberg faz isso muito bem. David Fincher e sua mão boa nos presenteando mais uma vez."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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