23 julho 2011

1001 Filmes +: A Rede Social (The Social Network)

DIREÇÃO: David Fincher;
ANO: 2010;
GÊNEROS: Drama;
NACIONALIDADE: EUA;
IDIOMA: inglês;
ROTEIRO: Aaron Sorkin;
BASEADO EM: livro 'The Accidental Billionaires' de Ben Mezrich;
PRINCIPAIS ATORES: Jesse Eisenberg (Mark Zuckerberg); Andrew Garfield (Eduardo Saverin); Justin Timberlake (Sean Parker); Armie Hammer (Cameron Winklevoss e Tyler Winklevoss); Max Minghella (Divya Narendra); Joseph Mazzello (Dustin Moskovitz); Patrick Mapel (Chris Hughes); John Getz (Sy); Denise Grayson (Gretchen); David Shelby (Gage); Rashida Jones (Marylin Delpy); Wallace Langham (Peter Thiel); Rooney Mara (Erica Albright); Brenda Song (Christy Lee); Malese Jow (Alice Cantwell); Shelby Young (K.C.); Dakota Johnson (Amelia Ritter); Trevor Wright (Josh Thompson); Dustin Fitzsimons (Presidente do Phoenix S-K Club) e Douglas Urbanski (Larry Summers).




SINOPSE: "Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg, analista de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. Porém, seu brilhantismo e sucesso demonstrado na sua vida profissional, não se repete em sua vida pessoal" (Adoro Cinema).



"O diretor nos presenteou com a fase mais turbulenta de uma da mais valiosas marcas do mundo, prestes a se tornar a maior de todas, o Facebook. Uma história marcada com uma repetição de atitudes de grandes gênios da humanidade. Infelizmente, a maioria desses gênios em suas áreas de atuação, também são péssimos articuladores na capacidade de lidar com pessoas e ficam, em muitos casos, por um triz de terem uma personalidade psicopática, onde aquele indivíduo age apenas pensando em si mesmo, mesmo que isso cause danos a outras pessoas e com seu grau de empatia zero, ou seja, não o incomoda saber que sua atitude danificou a vida de outras pessoas, mesmo que a pessoa em questão, seja seu braço direito em sua ideia de um novo negócio. E para representar essa história, foram escalados três atores sem grande reconhecimento e papeis, e que aqui se firmaram como ótimo atores, com atuações perfeitas, incluindo o 'cantor teen' Justin Timberlake, que me surpreendeu positivamente com sua atuação. É um filme contemporâneo, que conta a história do mundo contemporâneo e nos mostra mais um gênio, com suas qualidade e limitações. Recomendado!"

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Tecnicamente falando, as atuações de Jesse Eisenberg, Andrew Garfield e Justin Timberlake me encantaram, assim como a forma como a história foi contada e a belíssima trilha sonora que embala o drama de David Fincher. Mas o que eu gostaria de destacar mesmo é a questão virtual do filme, de como a história mostra como se dão os relacionamentos contemporâneos, de como vivemos na pós-modernidade, e farei isso utilizando a primeira cena, falando do ficcional Mark Zuckerberg vivido por Eisenberg. Assim, este jovem extremamente racional está com sua namorada, frente um ao outro, com uma mesa ao meio. Durante toda cena eles não se tocam e, apesar da busca de envolvimento por parte da garota, ele embala assuntos frios, mais de um ao mesmo tempo, gerando uma DR (discussão de relacionamento), que desemboca em um pedido de término do namoro pela garota. Mark pergunta, incrédulo, se ela fala sério, como se para ele toda aquela distancia afetiva fosse natural em um relacionamento. E ele não está errado, é assim que muitas das relações contemporâneas se dão, de forma virtual, sem toque, com uma mesa ao meio. Assim, em nossa vida de facebook, é fácil se conectar e se desconectar das pessoas, já que se alguém não me agrada, eu simplesmente a deleto do facebook ou do orkut, dou unfollow no twitter, envio um SMS comunicando. Tudo isso pode parecer pessimista demais, mas há esperanças: a cena final parece mostrar uma luz, deixando Mark como aquele que cada um na sociedade hoje é, um solitário, que, cansado de sua solidão parece querer tentar se ‘conectar’ verdadeiramente com outra pessoa, mesmo que ainda pelo facebook. E toda história mostra como Mark é possuído por sua falta de capacidade para se comunicar afetivamente (ele gosta muito do Eduardo, mas não consegue admitir), levando-o, assim ao sucesso intelectual, no qual joga toda sua energia. Por fim, um bom ator é aquele que consegue, no tempo que tem em cena, traduzir para o corpo os sentimentos, pensamentos e ações da personalidade daquele que interpreta, e Jesse Eisenberg faz isso muito bem. David Fincher e sua mão boa nos presenteando mais uma vez."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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