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25 junho 2012

1001 Filmes +: O Ultimato Bourne (The Bourne Ultimatum)

DIREÇÃO: Paul Greengrass;
ANO: 2007;
GÊNEROS: Ação, Policial e Suspense;
NACIONALIDADE: EUA e Alemanha;
IDIOMA: inglês;
BASEADO EM: romance homônimo de Robert Ludlum;
PRINCIPAIS ATORES: Matt Damon (Jason Bourne); Julia Stiles (Nicky Parsons); David Strathairn (Noah Vosen); Joan Allen (Pamela Landy); Paddy Considine (Simon Ross); Daniel Brühl (Martin Kreutz); Albert Finney (Dr. Albert Hirsch); Scott Glenn (Ezra Kramer); Édgar Ramírez (Paz); Tom Gallop (Tom Cronin); Corey Johnson (Wills); Joey Ansah (Desh); Colin Stinton (Neal Daniels); Dan Fredenburgh (Jimmy) e Lucy Liemann (Lucy).




SINOPSE: "Bourne enfrenta uma nova saga para fugir de assassinos cada vez mais inteligentes, enquanto continua atrás de informações que revelam quem ele realmente é." (Cineplayers)


"Depois de uma sequência de filmes chamados cult, nos deparamos um um filme rotulado como blockbuster, e dos bons. Muita ação, suspense, amor entre os mocinhos, uma vingança contra aqueles que fizeram mal ao mocinho e sua família, uma trama que 'desmemoriza' o personagem principal, efeitos especiais, perseguições, tiros, uma dose de humanidade e claro, um ator famoso, no mínimo. Um enredo, convenhamos, recorrente para este tipo de rótulo, mas com algo diferente, que o coloca no seleto grupo dos filmes para ver antes de morrer. Por ser uma sequência, imaginei que não tendo assistido aos outros dois, poderia ficar perdido ou com algum enigma em aberto, mas não, o filme por si só conta toda a história de Jason Bourne, que foi desfragmentada em três partes, talvez pelo apelo financeiro e de bilheteria, claro, mais dois itens dos tais filmes blockbuster. Matt Damon consegue ser impassivo, apesar de ser o agente secreto mais imbuído de emoções, e por essa apatia calculista e prática, merece menção, afinal, era justamente essa falta de interpretação que o personagem pedia. David Strathairn e Joan Allen dão a dose de interpretação que faltou ao personagem principal, e com isso, faz a balança igualar e o roteiro se destacar, prendendo o telespectador ao próximo minuto turbulento de Bourne."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Você quer ver um filme de ação com conteúdo? A trilogia Bourne é uma ótima opção. Filmes de ação (estou falando de ação, não aventura) normalmente não tem um enredo muito bem construído, assim como contam com atores de talento breve para a dramaturgia, mas alguns filmes e séries tem os ingredientes que fazem de um filme de ação algo muito interessante de se ver: adrenalina, ótimos atores, história bem construída, romance, suspense e uma boa dose de inteligência, que convida ao espectador a pensar junto e entender a trama. Nesse caminho encontramos Matt Damon encenando o herói Jason Bourne e sua parceira de aventuras, Nicky Parsons (pela atriz Julia Stiles), não podendo deixar de citar a excelente atriz Joan Allen, que aqui é a oficial da CIA Pamela Landy. Estes três personagens parecem ficar de um lado da trama que busca a humanização nas relações, pois Bourne é um matador profissional, mas que nem sabe porque mata suas vítimas, além de ser um homem sem memória. Em busca da construção de sua identidade ele passar os filmes em contato com diversas pessoas e lugares para encontrar respostas, encontrando labirintos que o levam a pensar no porque se tornou matador: que treinamento foi esse que me fez rumar no sentido de deixar de ser quem eu era? Penso que no dia-a-dia andamos mais ou menos por este caminho de desumanizar o outro, esquecendo um pouco de quem fomos, e Jason vem para nos relembrar que o resgate do outro é importante. 'Você nem sabe por que tem que me matar...', diz Jason para o matador enviado a ele, e a arma não dispara. Logo, mesmo que o outro tenha esquecido que dar 'bom dia' é um bom hábito, que nós não deixemos de fazê-lo. Assim, com efeitos sonoros e ângulos perfeitos de câmera, este filme (assim como a série) tem muito a mostrar em entretenimento e lições de vida."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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19 abril 2012

Sétima Arte Brasil: Jogo De Cena (Eduardo Coutinho, 2007)

DIREÇÃO: Eduardo Coutinho;
ANO: 2007;
GÊNEROS: Documentário;
ROTEIRO: Eduardo Coutinho;
BASEADO EM: ideia de Eduardo Coutinho;




SINOPSE: "Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram sua história de vida em um estúdio. 23 delas foram selecionadas, em junho de 2006, sendo filmadas no Teatro Glauce Rocha. Em setembro do mesmo ano várias atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas por estas mulheres." (Adoro Cinema).


"Mais um vez volto a dizer, um filme que nos apresenta uma nova forma de elaborar um roteiro e, consequentemente, uma nova forma de assistir a ele, ao menos para nós, os autores deste blog, algo inédito na tela da TV ou do cinema. Essa ideia de 'contratar' candidatas a uma vaga de 'contadora de sua vida' é algo muito interessante, único e inovador. Se deparar com pessoas comuns contando histórias comuns e únicas, ricas, e ao mesmo tempo, entrelaçando com o depoimento da candidata à vaga, uma atriz consagrada para interpretar aquela história, é algo inovador. Não seria comercialmente viável, no cinema comercial, fazer um filme com depoimentos reais, de coisas reais, mas se fosse apenas isso, já seria muito rico e proveitoso. Mas o ponto forte do filme não são as histórias surpreendentemente normais contadas ali, mas sim, a possibilidade de avaliar de forma verdadeira e real, a atuação e a competência das atrizes que ali estão trabalhando. Quando se assiste alguém na TV, no cinema ou no teatro, um ator ou atriz fazendo seu trabalho, é claro que conseguimos mensurar o quanto essa ou aquela interpretação é boa ou ruim, comparando com a vida que você vive ou que você observa, ou se é algo muito distante da sua realidade, avalia-se pela naturalidade, verdade, emoção que aquele ator usa e causa em você, cliente e telespectador dele, mas aqui é fascinantemente diferente. Você tem a opção de fazer uma comparação pura, sincera, coerente, correta e justa da interpretação de uma atriz, e poder dizer, de verdade, se ela é realmente boa ou não, afinal: 'a história real, a emoção real, está ali, poucos minutos antes ou depois daquela atuação, portanto, não adianta fazer algo medíocre, pois a comparação será feita com a interpretação perfeita e real, e não com uma história inventada, portanto você precisa se esforçar para conseguir atingir o nível esperado de uma interpretação perfeita' como disse Fernanda Torres. Trabalho 'felomenal', como diria Giovanni Improtta."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Eduardo Coutinho é um grande diretor de documentários, talvez o maior do nosso país, já tendo passeado por diversas áreas dentro do cinema e da TV, com um olhar super crítico sobre a sétima arte e, enfim, alguém que está ai, com seus 80 anos produzindo coisas bonitas a todo vapor. Neste filme ele coloca não só a parte documental, mas também muita ficção, ao nos mostrar histórias de mulheres comuns e suas aventuras pela vida junto com a dramatização de atrizes tentando se passar por elas. Assim, encontramos grandes celebridades brasileiras como Marília Pêra, Andréa Beltrão e Fernanda Torres no mesmo filme com atrizes desconhecidas e pessoas comuns que dão o enredo das histórias contadas. Tudo isso com a direção de Coutinho deixa o filme muito sensível e cheio de surpresas: não sei o que vai acontecer na cena/história seguinte e nem sei como isso tudo irá acabar. Muitas vezes nos surpreendemos ao não saber quem é a atriz e quem é a mulher real da história contada e em outros momentos nos deliciamos com momentos verdadeiros e emocionantes de relatos das atrizes sobre o que elas sentiram ao tentar reproduzir em fala a vivência de outra mulher. Andréa Beltrão se emociona e junto com Marília Pêra e Fernanda Torres fazem o filme ser um documentário sobre a arte de atuar, simplesmente lindo. Coutinho está para o Brasil assim como Agnès Varda está para a França... alguém que nos mostra o verdadeiro valor de um documentário. Ele maneja muito bem todos os pontos do filme e dá continuidade de forma que muitas vezes aquele palco parece um consultório psicológico, com direito a lágrimas, risos e muito jogo de cena. Por fim, um filme com diversas histórias emocionantes de mulheres batalhadoras contando suas perdas, um filme que se perde no linear documentário-ficção e que todo psicólogo deveria assistir."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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22 outubro 2011

1001 Filmes: Desejo E Reparação (Atonement)

DIREÇÃO: Joe Wright;
ANO: 2007;
GÊNEROS: Drama;
NACIONALIDADE: Inglaterra e França;
IDIOMA: inglês e francês;
BASEADO EM: livro homônimo de Ian McEwan;
PRINCIPAIS ATORES: Saoirse Ronan (Briony Tallis criança); Keira Knightley (Cecilia Tallis); James McAvoy (Robbie Turner); Romola Garai (Briony Tallis jovem); Vanessa Redgrave (Briony idosa); Brenda Blethyn (Grace Turner); Julia West (Betty); Harriet Walter (Emily Tallis); Juno Temple (Lola Quincey); Felix von Simson (Pierrot Quincey); Charlie von Simson (Jackson Quincey); Alfie Allen (Danny Hardman); Patrick Kennedy (Leon Tallis); Benedict Cumberbatch (Paul Marshall) e Peter Wight (Inspetor De Polícia).






SINOPSE: "Em 1935, uma garota acusa o namorado de sua irmã de um crime que ele não cometeu. Através de diversos pontos de vista, a história se desenrola por várias décadas e todos os envolvidos enfrentam as conseqüências." (Cinema Em Casa).



"Decidimos assistir o primeiro filme do livro, que foi postado na semana passada, 'Viagem À Lua (Le Voyage Dans La Lune, Georges Méliès, 1907)' e o último, o dessa postagem, para justamente poder ter ferramentas de comparação e entendimento acerca do cinema. O primeiro, é claro, já tem seu lugar reservado pelo pioneirismo, mas esse último era uma incógnita, que poderia ser surpreendentemente bom ou ruim. Não poderia ter um filme mais simbólico, que representasse melhor as ideias de Mélies do que essa bela e inesquecível história de amor. Apesar de nos seus gêneros não haver o Romance, é mais uma história de amor, que mais uma vez é contada de uma forma bela e profunda, mas também, surpreendente. Quando somos crianças, nossos pais, ou nós mesmos depois de velhos, costumamos achar e dizer: 'como é bom ser criança, que vive para brincar e brinca para viver!', realmente é essa realidade, mas que pode, em alguns casos, não ser resumida nesse 'dito popular'. Aqui, um ato infantil, ou melhor, cometido durante a infância, não só muda a vida de uma menina, mas acaba incluindo nessa mudança 'sem querer, querendo' a vida de todos a sua volta, acaba marcando a vida de pessoas apenas por uma série de pensamentos, e principalmente, uma única mentira, que será vivida por todos os personagens, queiram eles ou não, concordem eles ou não, se arrependam ou não, etc. O filme, entre tantos pontos positivos e acertados, tais como: atuações, fotografia, figurino, enredo e direção, também deixa uma reflexão, que nesse mundo contemporâneo em que vivemos, cada vez mais é sublimado a um nível inferior, quando na verdade, é base de tudo: o ato! Tudo que fazemos durante todo o nosso dia, desde daquilo que é mais comum ao mais diferente, banal ou importante, natural ou pensado, enfim, resultará em uma consequência, e o resultado um dia aparecerá, seja positivo ou negativo, ele virá! Acordar todos os dias traz uma responsabilidade vital para cada um de nós, e o que faremos naquele dia terá um valor, um resultado, que só saberemos com o tempo!"

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Gosto muito de Keira Knightley como atriz e ela já mostra seu potencial na trilogia Piratas do Caribe, de Gore Verbinski (Pirates Of The Caribbean: The Curse Of The Black Pearl, 2003; Pirates Of The Caribbean: Dead Man's Chest, 2006; Pirates Of The Caribbean: At World's End, 2007), sendo que neste filme o elenco também se mostra totalmente afinado para contar uma história de desejos, reparações e punições. Com fotografia e trilha sonora ímpares, a história do filme apresenta a vida com seus erros de percepções que constroem as realidades que vivemos. Triste, a história mostra uma vida que é repleta de pessimismo e que nos coloca frente a uma verdade da existência: sob lentes cruas e nuas de qualquer mecanismo de defesa, a vida é repleta de pesos, infelicidades, culpas e arrependimentos. Mas, de outro lado, nos deparamos com a questão: o que fazer com isso tudo que me deixa denso perante a existência? Briony Tallis, no filme, consegue dar vazão a tudo que grita dentro de si, apresentando uma alternativa válida. Um filme emocionante, mais um com a guerra como pano de fundo, apresentando a enorme culpa que um simples ato pode gerar... por toda a vida. Briony tenta proporcionar para o casal a felicidade que não tiveram, reparando seu erro, uma ótima passagem para nós refletirmos em como temos conduzido a difícil missão de proporcionar felicidade, não somente a nós mesmos, mas também aos demais a nossa volta."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo5: Excelente)
Kleber Godoy





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