Mostrando postagens com marcador Gerard Hendrick. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Gerard Hendrick. Mostrar todas as postagens

04 fevereiro 2012

1001 Filmes: Apenas Uma Vez (Once)

DIREÇÃO: John Carney;
ANO: 2006;
GÊNEROS: Drama, Musical e Romance;
NACIONALIDADE: Irlanda;
IDIOMA: inglês e tcheco;
ROTEIRO: John Carney;
BASEADO EM: ideia de John Carney;
PRINCIPAIS ATORES: Glen Hansard (O Cara); Markéta Irglová (A Garota); Hugh Walsh (Baterista); Gerard Hendrick (O Guitarrista); Alaistair Foley (Baixista); Geoff Minogue (Eamon); Bill Hodnett (Pai Do Cara); Danuse Ktrestova (Mãe Da Garota); Mal Whyte (Bill), Marcella Plunkett (Ex-namorada) e Niall Cleary (Bob).




SINOPSE: "Dublin, Irlanda. Um músico de rua (Glen Hansard) sente-se inseguro para apresentar suas próprias canções. Um dia ele encontra uma jovem mãe (Markéta Inglová), que tenta ainda se encontrar na cidade. Logo eles se aproximam e, ao reconhecer o talento um do outro, começam a ajudar-se mutuamente para que seus sonhos se tornem realidade." (Adoro Cinema)


"Imagina um filme musical: belas músicas dançantes, ou no mínimo, com possibilidades infinitas de encenação, atores renomados, figurino extravagante, aliás, vários, um para cada cena ou música, que reúnem os atores e vários figurantes no palco, num salão, numa escada, mas sempre, em um estúdio, certo? Não! Pelo menos para este musical que é todo ao contrário de cada descrição acima. Então é sem graça? Não! Uma nova forma, pelo menos para mim, de um filme musical, onde até a música agitada, repleta de possibilidades de encenações não está presente, na verdade, não há encenações das músicas que aparecem no filme, muito pelo contrário, há os cantores cantando suas músicas e os músicos tocando seus instrumentos. O filme está mais perto de um documentário sobre música ou um videoclipe do que a definição que temos de um filme musical. As canções são fantásticas, pós-contemporâneas, as atuações, simples, abertas, verdadeiras, intensas e românticas, são impecáveis. Incluindo o talento dos compositores, cantores e instrumentistas do filme. Portanto, o filme é uma homenagem à música marginal, esquecida ou não vista por muitos, assim como as pessoas que a fazem, tocam e cantam, mas que se mostram grandes, profundas e inesquecíveis, e que suas músicas, composições, instrumentos, voz, são o que tem de mais precioso e valioso em suas vidas."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Tem alguns filmes que nos tocam profundamente, são tão tristes, frustram tanto as nossas expectativas que nos deixam com uma sensação ao mesmo tempo péssima e ótima, questionando: por quê? Estes mesmos filmes mostram um pouco do que é a vida, com todas as suas partes ruins, solitárias e desencontradas. 'Once' é uma destas obras. Aqui se trata de um musical, diferente dos glamourosos mais conhecidos de Hollywood, mas ao estilo free, com canções brilhantes e notas românticas, produzidas à céu aberto. Assim, o baixista da banda 'The Frames' (John Carney) dirige, o vocalista (Glen Hansard) atua cantando e uma terceira pessoa, a belíssima cantora Markéta Inglová se junta a eles para fazer um filme independente com uma câmera na mão e muita paixão pela arte no bolso. O roteiro não deixa a desejar, mas deixa a ensinar: tem histórias que não são para acontecer. O 'cara' e a 'garota' do filme se apaixonam, mas esta paixão não aparece, não extravasa as telas, deixa o expectador mais sensível com diversas sensações e este se volta para sua vida e seus desencontros, inevitavelmente. Tanto ela (a contida) quanto ele (o romântico) têm pendências com outras pessoas, assim como contas a acertar com a solidão profunda que os habita. A solidão, a vida... duas pessoas e um acaso: assim se forma o enredo. Porém, apesar do acaso tentar, as pessoas não conseguem. A solidão de ambos é aplacada pelas letras românticas das músicas que junto curtem, mas sem contato, sem pele, sem toque, deixando questões existenciais ao extremo para cada um de nós e as facilidades que damos ao 'destino' para que as pessoas certas passem e sigam. Um filme irlandês curto com canção premiada pelo Oscar e extremamente importante de ser visto, pensado, discutido."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





Para entender o que são os '1001 Filmes', acesse a página explicativa.

Para entender a dinâmica do 'O Teatro Da Vida' visite a página sobre o blog.





















Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...