ANO: 1999;
GÊNEROS: Drama, Suspense e Thriller;
NACIONALIDADE: EUA e Inglaterra;
IDIOMA: inglês;
ROTEIRO: Arthur Schnitzler e Stanley Kubrick;
BASEADO EM: conto "Traumnovelle" de Arthur Schnitzler;
PRINCIPAIS ATORES: Tom Cruise (Dr. William 'Bill' Harford); Nicole Kidman (Alice Harford); Madison Eginton (Helena Harford); Sydney Pollack (Victor Ziegler); Todd Field (Nick Nightingale); Marie Richardson (Marion); Sky du Mont (Sandor Szavost), Rade Šerbedžija (Mr. Milich) e Julienne Davis (Amanda 'Mandy' Curran).
SINOPSE: "Bill Harford (Tom Cruise) é casado com a curadora de arte Alice (Nicole Kidman). Ambos vivem o casamento perfeito até que, logo após uma festa, Alice confessa que sentiu atração por outro homem no passado e que seria capaz de largar Bill e sua filha por ele. A confissão desnorteia Bill, que sai pelas ruas de Nova York assombrado com a imagem da mulher nos braços de outro" (Cine Menu).
"Não podemos deixar de lembrar que esse filme fecha um dos ciclos mais bem sucedidos da história do cinema, pois este é o último filme do diretor Stanley Kubrick, um dos maiores na sua área. Só para tentar descrever sua importância, dos 13 filmes que dirigiu, 10 estão entre os '1001 Filmes Para Ver Antes De Morrer', da qual usamos como base para as publicações dos '1001 Filmes' aqui no blog. O filme em si, traz algumas características típicas de filmes dirigidos por Kubrick, como os sons em segundo plano em cenas de dramaticidade e suspense, ou então, aquela câmera, centralizada no objeto, que muitas vezes é algum personagem, e que o segue fixada em um mesmo ponto. Esses detalhes são únicos e característicos, tanto que os percebi logo no segundo filme dele que assistimos, sendo que o primeiro foi '2001: Uma Odisséia No Espaço', já comentando aqui. O filme é feito uma colcha de retalhos, onde o personagem de Tom Cruise, se vê envolvido em várias situações embaraçosas, uma seguida da outra, que mesmo tendo uma ligação na história, são diferentes entre si. Essas situações começam normais no primeiro contato dele com elas, sendo que já no segundo, elas se modificam e nos surpreendem, sendo ai, o ponto onde o Dr. William se mete em confusão, dando a impressão de que o destino 'o pegou para Cristo', pois situações cotidianas, como reencontrar um ex-colega de faculdade, o faz se envolver em uma grande confusão. Por isso, o filme é bastante confuso e um tanto quanto sem linearidade. Tanto as várias situações que ele acaba se envolvendo e tendo problemas, como no filme em si, a impressão é de que não acabou, que irá continuar em algum ponto adiante. Essa falta de final, particularmente, não me agrada, e também poderíamos dizer que é uma das características de Kubrick e da qual faz muito bem, dirigir filmes sem final fechado."
(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira
"Stanley Kubrick nos presenteia, ao fim de sua obra, com esta grande fábula sobre fantasias de casal, muito bem adaptado por ele e filmado em seus detalhes mais... sórdidos. 'De Olhos Bem Fechados' mostra a vida de um casal descoberto em suas fantasias mais secretas, obrigados a confessá-las. Bill fica perplexo quando ouve de sua esposa a fantasia sexual que teve com outro homem, sai para atender uma paciente e, a todo o momento, pensa nas cenas de sua esposa transando com outra pessoa. Note que o pôster do filme mostra Alice olhando para outro lugar, outra pessoa talvez, enquanto Bill a beija e se entrega somente a ela. Na história, a noite se apresenta com várias possibilidades e Bill se encontra com suas próprias fantasias, mesmo que tentando fugir ou negá-las. Ora, quem confessou foi a esposa, mas quem está indo ao ato é Bill, descobrindo assim que ambos vivenciam experiências imaginárias extra-casal. Muito significativa a cena em que ele esta na mansão dos mascarados e é descoberto pelos demais participantes da festa como um intruso, sendo obrigado a retirar sua máscara, além de lhe ser pedido que retire a roupa. É como se dissessem: 'te pegamos, agora mostre sua cara sem a máscara com a qual se esconde e fique nu'. É uma cena que o chama à humilhação pública. Enfim, uma obra-prima que mostra os parceiros amorosos de olhos bem fechados... às fantasias um do outro."
(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy
Para entender o que são os 1001 Filmes, acesse a página explicativa.
Para entender a dinâmica do 'O Teatro Da Vida' visite a página sobre o blog.
Pronto. Estou no atual.
ResponderExcluirAbraços
Adorei o nome no blog.
ResponderExcluirBom finde.
Adoro as resenhas que vocês fazem sobre os filmes aqui! Stanley é um dos diretores que mais admiro e ambos expuseram detalhes magníficos acerca dessa obra.
ResponderExcluirParabéns, Jonathan e Kleber!