DIREÇÃO: George Cukor;
ANO: 1944;
GÊNEROS: Suspense e Thriller;
NACIONALIDADE: EUA;
IDIOMA: inglês;
BASEADO EM: peça de teatro de Patrick Hamilton chamada 'Gas Light';
PRINCIPAIS ATORES: Charles Boyer (Gregory Anton); Ingrid Bergman (Paula Alquist); Joseph Cotten (Brian Cameron); Angela Lansbury (Nancy); Barbara Everest (Elizabeth); Dame May Whitty (Sra. Thwaites); Emil Rameau (Maestro Guardi); Edmund Breon (General Huddleston); Halliwell Hobbes (Sr. Muffin); Tom Stevenson (Williams); Heather Thatcher (Lady Dalroy); Lawrence Grossmith (Lord Dalroy); Jakob Gimpel (O Pianista).
SINOPSE: "Alice Alquist, tia de Paula, é assassinada em sua casa e encontrada pela sobrinha. A polícia não obtém sucesso na investigação, e o tempo passa. Dez anos depois, Paula voltará a viver na mesma casa em Londres, agora com seu marido, que a mantém cada vez mais isolada da sociedade, por apresentar cada vez maiores problemas psicológicos dentro daquele lugar." (Cineplayers)
"Começar um filme preto-e-branco, da década de 1940, com imagens que refletem o passado, nos dias de hoje soa como hilário. Mas o filme, em momento algum traz cenas de comédia ou engraçadas, nem se quer o sarcasmo, parte fundamental de um filme noir, que talvez por essa falta não possa ser encartado em tal gênero. Ingrid Bergman é uma daquelas mulheres indefesas e desprotegidas, pura e inocente, que chega ao ponto do espectador sentir raiva de si mesmo em nada poder fazer em sua defesa. Por outro lado aparece o misterioso, apaixonado e encantador marido, que aos poucos, vai deixando sua máscara ruir, tendo como sua principal arma, sua própria esposa, tão importante para realizar seu objetivo como para chegar até ele. A trama, nos dias de hoje, é bastante previsível, mas muito bem elaborada, e como disse, nos deixa furiosos em saber que nada podemos fazer para deter o mal-intencionado marido. Eis que surge o detetive da Scotland Yard, para nosso alívio, pois ele se mostra capaz de proteger aquela pobre mulher. Então, um filme que tinha tudo para ser apenas suspense com a trama girando em torno da manipulação psíquica do marido sobre sua esposa, da metade para o final mostra-se um filme policial, e dos bons, com o detetive chegando cada vez mais próximo de colocar a mão no psicopata. Bela trama, belo cenário e ótima atuações, um ótimo filme."
(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira
"George Cukor foi diretor de grandes filmes e de grandes estrelas como Judy Garland, e aqui neste filme de Ingrid Bergman, conseguindo em sua carreira ganhar o carinho da Academia, sendo indicado diversas vezes ao Oscar e levando um. O filme traz os galãs Joseph Cotten e Charles Boyer, desempenhando muito bem suas cenas, mas deixando brilhar intensamente a grande estrela deste filme, que é Ingrid Bergman. Assim, para interpretar Paula Alquist, ela ficou um tempo em uma instituição mental em contato com uma interna que havia passado por uma crise nervosa, dedicando-se inteiramente para dar o melhor de si e conseguindo, conquistando até mesmo o Oscar de melhor atriz por este papel. Paula, bela, jovem e desprotegida, ainda vivendo seu luto pela morte da tia com quem vivia, encontra conforto nos braços de um homem misterioso e a ele se entrega como esposa, mas um outro homem a vê, desconfia que algo está errado e começa a investigar as pessoas daquela casa, tentando salvar Paula do mal que a envolve. Enquanto ela vê tudo na penumbra, à meia luz, como sugere o nome do filme, o personagem de Joseph Cotten vem mostrar a ela a verdade inteira, colocando luz nas sombras em que vive... que belíssimo argumento para uma história de amor que se inicia. Com diálogos intensos, músicas que conferem sensibilidade à obra e dinamismo thriller que envolve o espectador, este é um filme que merece ser apreciado."
(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy
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Ainda não assisti A meia luz, mas adoro Ingrid Bergman. Por ela vale dar uma conferida.
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