DIREÇÃO: Roberto Farias;
ANO: 1962;
GÊNEROS: Drama e Policial;
ROTEIRO: Luiz Carlos Barreto, Alinor Azevedo e Roberto Farias;
BASEADO EM: fatos reais;
PRINCIPAIS ATORES: Eliezer Gomes (Tião Medonho); Reginaldo Faria (Grilo Peru); Jorge Dória (Delegado); Átila Iório (Tonho); Ruth de Souza (Judith); Helena Ignez (Marta) como Helene Ignês; Luiza Maranhão (Zulmira); Dirce Migliaccio (Esposa do Edgar); Miguel Rosenberg (Edgar); Grande Otelo (Cachaça); Clementino Kelé (Lino) como Kelé; Chica Xavier (Esposa de Lino) como Francisca Xavier, Oswaldo Louzada (Inquilino de Miguel) como Osvaldo Louzada; Miguel Ângelo (Miguel) e Mozael Silveira (Repórter).
SINOPSE: "Tião Medonho, um dos criminosos mais perigosos do Rio de Janeiro, lidera uma gangue que organiza e realiza assaltos ao trem de pagamentos do Banco do Brasil. Eles decidem só gastar dez por cento do produto roubado para não criar suspeitas, mas nem tudo corre tão bem quanto o planejado." (Cineplayers).
"Um filme feito no Brasil, com elenco e direção de brasileiros e com qualidade de filme estrangeiro. Nós brasileiros sempre temos o costume de achar que tudo que é daqui é pior do que vem de fora, seja o que for, inclusive arte e cultura. Esse é um dos muitos casos que não deixamos a desejar em nada para os filmes hollywoodianos das décadas de 50 e 60, onde o faroeste ou os gângster eram retratados nas telonas de lá. Mas além de todo o cuidado, profissionalismo, capricho, competência iguais aos visto fora, o diretor conseguiu retratar perfeitamente essa vida de crime brasileira e mostrando, sem querer, o nascimento do que crime e violência que vemos e vivemos hoje. Não podemos deixar de mencionar as participações na medida perfeita de todos os atores, sem exceção, e conhecer atores como Eliezer Gomes, Helena Ignez, Luiza Maranhão e Dirce Migliaccio, além de rever os já conhecidos Reginaldo Faria, Jorge Dória, Átila Iório, Ruth de Souza, Grande Otelo, Chica Xavier e Oswaldo Louzada nos da a sensação de orgulho de sermos brasileiros. Claro, naquela época até os crime e os criminosos tinham inocência, coerência e justiça. Um belo filme, que deveria fazer parte da vida de todos, para conhecermos sobre a história do Brasil e do cinema nacional"
(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira
"Dirigido por Roberto Farias este belíssimo filme brasileiro dos anos de 1960 traz Reginaldo Faria (irmão do diretor), Grande Otelo, Eliezer Gomes, Jorge Dória, Ruth de Souza e Dirce Migliaccio, entre outros talentos, contando uma história de crime e pobreza, ambição e simplicidade. Logo, ambientado no Rio de Janeiro, a trama mostra pessoas pobres que se unem para planejar a mudança de suas vidas, mesmo indo de encontro a um crime. Eles buscam nada mais do que alcançar a felicidade que lhes é negada em uma terra na qual o pobre não tem lugar social nem futuro garantido. Vemos que o contexto de favela/morro e crime na cidade do Rio não mudou muito desde aquela época, o que nos faz refletir um pouco. Assim, com atuações magistrais e roteiro muito embasado, esta obra em preto e branco conta com focos e enquadramentos formidáveis, diálogos muito significativos e conta a vida de gente simples de uma maneira duramente poética. Por fim descobrimos com este filme que a felicidade está na forma simples de viver daquele povo e não em sua condição financeira."
(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy
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