29 março 2011

1001 Filmes: Os 39 Degraus (The 39 Steps)

DIREÇÃO: Alfred Hitchcock;
ANO: 1935;
GÊNEROS: Drama, Suspense, Thriller;
NACIONALIDADE: Inglaterra;
IDIOMA: inglês;
ROTEIRO: Charles Bennett;
BASEADO EM: livro homônimo de John Buchan;
PRINCIPAIS ATORES: Robert Donat (Richard Hannay); Madeleine Carroll (Pamela); Lucie Mannheim (Miss Annabella Smith); Godfrey Tearle (Professor Jordan); Peggy Ashcroft (Margaret, esposa do arrendatário); John Laurie (John, arrendatário); Helen Haye (Sra. Jordan); Frank Cellier (Xerife Watson) e Wylie Watson (Sr. Memória).




SINOPSE: "Richard Hannay (Donat) está de férias em Londres e conhece uma mulher misteriosa que lhe fala alguma coisa sobre o caso de um homem que está sendo perseguido por envolvimento em uma trama de espionagem. Porém, a mulher é assassinada e Richard, mesmo sabendo dos riscos que corre, decide tentar resolver o mistério." (Cineplayers).



"Este é o nosso primeiro filme do mestre do suspense Sir Alfred Hitchcock, reconhecido por seus conterrâneos como alguém capaz de dominar algo, no caso o cinema, ao concederem o título nobiliárquico de Sir. Nessa nossa jornada vamos nos deparando com os gênios da arte de fazer arte, aos poucos e de repente, e a vez do Hitchcock chegou, e claro, a vontade, ansiedade e o preconceito vieram a tira colo. E foi uma surpresa 'comicamente' gratificante e recompensadora. Tudo começa no teatro onde se apresenta 'o homem que sabe a resposta de tudo' e por sinal, também é onde tudo termina. Esse personagem representa em sua face a tristeza de ser o mais inteligente, sabedor e culto do mundo, virando refém do seu próprio conhecimento que vai crescendo e ficando a cada aprendizado mais insuportável, até que essa sabedoria o tira a vida. Porém, ele é apenas um personagem ocupado em desfechar a trama. A história então começa trazendo suspense, drama e pastelão, muito bem trabalhados entre si, o que faz da história cativante, divertida e emocionante, e acabamos ficando na torcida do começo ao fim para que Richard prove sua inocência e possa viver sua vida tranquilamente, sem sobressaltos. A atuação convicta, perdida e cambaleante do Robert Donat preenche perfeitamente a ideia do filme, onde ele precisa, a cada momento, e em diversos lugares, se safar de situações claramente sem saída e da qual achamos que chegou seu fim, mas de repente, ele acha uma saída para a situação, e tentando fugir dessa situação que se safou, acaba entrando em outra, até que seus problemas vão aumentando, as pessoas que o querem "vivo ou morto" também, e a história vai ficando ainda mais interessante. A trama foi eleita a 'terceira melhor produção britânica de todos os tempos', pelo Instituto Britânico De Cinema (British Film Institute). É uma obra espetacular, muito bem atuada, nos presenteando com uma história leve e cativante com atuações na medida desmedida para a obra detalhista do mestre do suspense."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Robert Donat (Richard), Madeleine Carroll (Pamela) e a direção de Hitchcock formaram um trio edípico perfeito para esta obra de suspense e perseguição. O filme e as atuações dão a intensa sensação de se ter alguém a procura, de se necessitar fugir a todo tempo. As sequencias são dinâmicas e impressionam para o cinema da época, tudo acontece rapidamente e é incrível perceber os momentos em que a câmera foca os detalhes: as mãos juntas, as expressões faciais, as placas... tudo é indício, tudo é material para ir se descobrindo pouco a pouco qual o ponto que encaixa o quebra-cabeça que o filme nos apresenta. Robert Donat representa brilhantemente o personagem paranóico, aprisionado com algemas até o final: seu destino é nos mostrar o que são os 39 degraus, apesar de a corrida com Pamela ser o mais interessante da história. A obra apresenta fotografia e cenas notáveis para a época, no que destaco o momento em que Richard está sendo perseguido no trem e tem que passar de uma cabine para a outra pelo lado de fora, com o trem em movimento. Assim como Stanley Kubrick, Alfred Hitchcock nunca ganhou um Oscar, apesar do reconhecimento público, crítico e notório de ambos como grandes gênios do cinema, o que se leva a pensar que a Academia (Academy Awards / Academia de Artes e Ciências Cinematográficas) talvez tenha mais mérito do que merece em suas glamurosas premiações."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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1 comentários:

  1. Vi esse filme faz um tempo já, e me lembro de não ter gostado tanto. Achei o ritmo dinâmico demais, como bem disse, e tudo podia ser mais fluído, porque as revelações são mesmo fantásticas. Abraços.

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