ANO: 1999;
GÊNEROS: Drama e Romance;
ROTEIRO: Vinícius de Moraes;
BASEADO EM: peça de teatro de Vinícius de Moraes;
PRINCIPAIS ATORES: Toni Garrido (Orfeu); Patrícia França (Eurídice); Murilo Benício (Lucinho); Zezé Motta (Conceição); Milton Gonçalves (Inácio); Isabel Fillardis (Mira); Maria Ceiça (Carmen); Stepan Nercessian (Pacheco); Maurício Gonçalves (Pecê); Lúcio Andrey (Piaba); Eliezer Motta (Stallone); Mary Sheila (Be Happy); Sérgio Loroza (Coice); Silvio Guindane (Maicol); Castrinho (Oswaldo); Nelson Sargento (Ele mesmo); Cássio Gabus Mendes (Pedro) e Caetano Veloso (Ele mesmo).
SINOPSE: "Orfeu (Toni Garrido) é um popular compositor de uma escola de samba carioca. Residente de uma favela, ele se apaixona perdidamente quando conhece a bela Eurídice (Patrícia França), uma mulher que acaba de se mudar para o local. Mas entre eles existe ainda Lucinho (Murilo Benício), chefe do tráfico local, que irá modificar drasticamente a vida de ambos." (Adoro Cinema).
"Uma tentativa acertada de enquadrar o mito de Orfeu na cultura brasileira, tornando um Orfeu brasileiro filho da periferia e com sua música abrindo um outro caminho além daquele 'único', o da criminalidade. Orfeu e Eurídice são representações fieis aos seus correlatos da mitologia grega, assim como sua história, já os outros personagens brasileiros dizem pouco, ou nada dizem, sobre a mitologia grega. As atuações de Toni Garrido e Patrícia França ficam aquém das interpretações dos atores secundários da trama. Milton Gonçalves e Zezé Motta, sendo os atores não protagonistas que mantém a graça no filme, assim como a emotiva, bela e excepcional música tema. Como história de amor, excelente, nada melhor. Mas como cinema, algo a desejar."
(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira
"O mito grego de Orfeu e Eurídice é um dos mais lindos (e trágicos, por isso romântico) contos de ficção que conhecemos, mas como se isso não bastasse, Vinícius de Moraes dá sua forma a esta histórica, nos presenteando com uma peça baseada no mito, escrita nos anos de 1950. O filme de Cacá Diegues mostra uma adaptação da peça com excelência em atuação, montagem, figurino e, claro, trilha sonora. Orfeu e Eurídice tentam viver seu amor impossível, mas não impossível por viverem em mundos diferentes, mas sim por chamarem tanta atenção dos outros com seus talentos: o maior poeta e a mais bonita mulher. Por ela ele deixa casa, família e comunidade e por ele ela é capaz de ficar e ali viver: ambos abrem mão de suas vidas individuais para viver uma em casal. Mas no emaranhado da paixão surgem diversos outros personagens: Lucinho, o chefe do tráfico da favela, atraído por Eurídice e com inveja de seu amigo de infância talentoso; a tia de Eurídice, eternamente apaixonada por Orfeu, vivendo e revivendo a amargura de ter sido deixada; e a mãe de Orfeu, que tem sobre ele um controle edípico impressionante, aterrorizada com a possibilidade de perder seu filho para outra mulher. Para ilustrar bem esta bela história de amor, destaque para as atuações de: Zezé Motta, Milton Golçalves e Isabel Filardis. E, claro, para a aparição e música de Caetano Veloso."
(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy
Para entender a seção 'Sétima Arte Brasil' visite a postagem explicativa.
Para entender a dinâmica do 'O Teatro Da Vida' visite a página sobre o blog.
Com certeza, em toda a Mitologia Grega, o mito de Orfeu e Eurídice é o que pode ser mais visto como o 1º passo daquilo que, cerca de 2000 anos depois, seria a Literatura Romântica.
ResponderExcluir